Um dos principais desafios dos pilotos de avião é lidar com as complicações causadas pelas mudanças climáticas. Entre essas complicações, temos a famosa turbulência, que na maioria das vezes gera desconforto, angústia e estresse nos passageiros.
A palavra turbulência deriva do latim turbulentĭa e refere-se à condição daquilo que é turbulento (desordenado ou agitado). Pode-se dizer que um avião experimenta turbulência quando se move violentamente devido a mudanças na velocidade e na direção das correntes de ar.
Desse modo, quando as partículas de ar se tornam desordenadas, surgem distúrbios, geralmente na forma de moinhos de vento.
Quando e onde a turbulência é mais frequente?
Em voos noturnos ou de madrugada é raro ocorrer turbulência, pois nessas horas do dia as correntes de ar são mais suaves.
Geralmente as turbulências ocorrem durante o dia, em baixas altitudes e são típicas de viagens de curta duração, mas alguns voos de longa distância não estão isentos. Portanto, há uma chance de turbulência ao sobrevoar a Índia ou o Oriente Médio.
Como os pilotos conseguem detectar turbulência?
Graças aos meteorologistas, a turbulência geralmente pode ser prevista, ou seja, as condições meteorológicas indicam quando o fenômeno poderá ocorrer. Assim, os pilotos conseguem planejar os voos com mais segurança.
Contudo, há momentos em que isso não pode ser evitado, a turbulência no ar claro não pode ser detectada por satélites ou radares a bordo de aeronaves.
Ainda existe uma ferramenta que avisa as aeronaves da presença dessas áreas, os Pilots in Flight Reports (PIREPs) permitem que os pilotos relatem situações turbulentas detalhando a posição e a intensidade da turbulência.
Apesar da turbulência parecer algo assustador, vale lembrar que os aviões são especialmente projetados para suportar condições de instabilidade e fortes rajadas de vento.
Além disso, os pilotos implementam várias medidas para lidar com a turbulência, como voar em baixa velocidade ou mudar de altitude.