Bebês são criaturas fofas por natureza e, como se não bastasse, têm um cheirinho típico e que derretem os corações das mamães, dos papais e dos titios apaixonados por miniaturas de seres humanos.
Quando falamos de recém-nascidos, então, essa questão olfativa é ainda mais forte e é até difícil descrevê-la em palavras, mas se você já teve a felicidade de segurar um bebê recém-nascido no colo, sabe muito bem do que estamos falando.
Esse cheirinho não tem nada a ver com o aroma do xampu ou do sabonete do bebê, e também não se trata daquele outro cheiro clássico que, de tempos em tempos, é emanado dos recém-nascidos quando a fralda fica cheia. Nada disso! É um cheirinho gostoso e que, felizmente, pode ser explicado pela Ciência.
O cheirinho único dos bebês
Um estudo realizado em 2013 para entender o cheiro de recém-nascidos contou com a ajuda de várias mulheres que tinham se tornado mães há pouco tempo. Elas tinham a tarefa de cheirar roupinhas que haviam sido usadas por bebês que não eram os seus.
Os cientistas puderam observar que, ao sentir o cheirinho das roupas, áreas cerebrais eram ativadas nessas mulheres, especificamente na área de recompensa. Depois, os pesquisadores repetiram os testes com mulheres que não eram mães e, de novo, o padrão cerebral foi repetido.
Os pesquisadores ainda não têm uma resposta definitiva para as respostas neurológicas desencadeadas pelo cheirinho de recém-nascido — ao que tudo indica, esse perfume natural é uma mistura de líquido amniótico, leite materno e bactérias.
O que se sabe, com base em estudos mais antigos, é que esse cheirinho também tem um papel importante em termos do vínculo criado entre mãe e bebê. Além disso, o aroma é um “truque” da natureza para que os humanos adultos se apaixonem pelos humanos bebês, que precisam de cuidados constantes e absolutos para que possam sobreviver.
O cheirinho natural do recém-nascido é uma espécie de alerta, então, para que os cuidadores não se esqueçam de manter o bebê aquecido, seguro e bem alimentado. Que natureza esperta, hein!