Nosso corpo é diferente dos outros e pode ser classificado em 3 diferentes tipos também chamados somatótipos, são eles: ectomorfo, mesomorfo ou endomorfo.
Essa classificação é usada para criar planos de exercícios e dietas, e até mesmo para decidir qual será a personalidade de acordo com a forma do corpo.
O problema é que essas diferenças em sua maioria não são genéticas, e a classificação não tem validade científica. A ideia geral é a seguinte:
- Ectomorfo: magro, com pouca gordura e pouco músculo. Engloba aqueles que têm problemas para ganhar peso;
- Endomorfo: possui muita gordura e músculo, com uma forma de corpo mais arredondada que os ectomorfos. Engloba aqueles que ganham peso facilmente;
- Mesomorfo: é atlético e musculoso, esses indivíduos ganham e perdem peso com facilidade.
Criação do somatótipo
O criador da teoria somatótipo foi o psicólogo americano William Herbert Sheldon, na década de 1940. Sheldon, em seu livro Atlas of Me, publicado em 1954, classifica todos os diferentes tipos de corpo usando uma escala de 1 a 7 para cada somatótipo estabelecido.
Nos anos seguintes, muitos pesquisadores tentaram refinar a classificação de Sheldon usando diferentes métodos e equações, mas só em 1975, quando JEL Carter propôs o cálculo dos componentes distintos deste conceito a partir de equações de regressão.
Por fim, a análise antropométrica atual leva em consideração que nenhuma pessoa se encaixa exatamente nas categorias estabelecidas.
De qualquer forma, também há alguma controvérsia sobre a validade de usar o somatótipo para avaliar certos aspectos relacionados ao desempenho físico de uma pessoa.