Quando falamos em populações inteiras conhecidas pelo alto nível de quociente de inteligência, o famoso QI, estamos considerando também as políticas públicas voltadas à Educação, o que impacta diretamente na forma como as pessoas enxergam os estudos e, por consequência, no tempo que dedicam a estudar.
O ranking que você vai ver a seguir foi divulgado pelo site Brainstats e, para ser elaborado, realizou testes de inteligência ao longo de quatro anos, entre 2002 e 2006. Os responsáveis pelo levantamento foram o britânico Richard Lynn, professor de Psicologia, e o finlandês Tatu Vanhanen, que estuda Ciências Políticas.
Juntos, eles avaliaram os níveis de inteligência de pessoas de mais de 80 países ao redor do mundo. Os resultados revelam, de acordo com os pesquisadores, que as diferenças de renda média per capita de cada país afetam diretamente o quociente de inteligência médio nacional.
Segundo os pesquisadores, essas diferenças entre os QIs de cada país são um fator importante para analisarmos quando queremos entender o desenvolvimento social de uma nação, embora haja outros aspectos igualmente importantes, como segurança alimentar, acesso à saúde, segurança pública e medidas políticas assistencialistas.
Os resultados colocaram alguns países empatados, por isso o ranking lista mais de cinco nações. Confira a seguir:
- 5° lugar: Itália, com QI médio de 102;
- 4° lugar: Taiwan, com QI médio de 104;
- 3° lugar: China e Japão, ambos com QI médio de 105;
- 2° lugar: Coréia do Sul, com QI de 106;
- 1° lugar: Hong Kong e Singapura, ambos com QI médio de 108.
Infelizmente, o Brasil não apareceu entre os países listados pelos pesquisadores.
Outro estudo, no entanto, divulgado recentemente pela Associação Mensa Brasil e feito a respeito de países com pessoas superdotadas, colocou o Brasil em 30° lugar, com 2 mil cidadãos considerados com inteligência muito acima da média.