O inventor do cadeado foi um escultor e arquiteto grego chamado Teodoro de Samos e que, no século 6 a.C., teve a incrível ideia de criar essa geringonça extremamente útil quando pensamos em proteger nossos bens e lares.
O objeto continua necessário e comum em praticamente todas as casas, por isso nem sempre nos perguntamos a respeito de suas particularidades.
Você já deve ter visto que, logo ao lado do espaço onde inserimos a chave, há também um pequeno buraquinho na base do cadeado, certo? Por que será que ele serve?
Se existe, deve ter uma necessidade
O que nem todo mundo sabe é que esse mini furo tem, realmente, uma função importante para o bom uso do cadeado. Ele serve como uma espécie de ralo, cuja função é preservar a parte interna do objeto em dias de chuva ou caso o cadeado caia em um local cheio de água. Com o tempo, a água escorre pelo buraquinho e o cadeado não fica enferrujado.
O furinho também é útil quando precisamos lubrificar a parte interna do cadeado. Através dele, é possível inserir óleos específicos para essa função e, assim, garantir que a peça funcione por muito mais tempo. Legal, né?
Cadeados e o amor
O mecanismo do cadeado também é utilizado de forma metafórica em vários lugares do mundo. Existem diversas “pontes do amor”, especialmente em cidades europeias, que ficaram famosas porque casais apaixonados colocam cadeados nas estruturas da ponte, como uma forma de expressar o desejo de que o amor seja eterno.
Uma das pontes do amor mais famosas de todas ficava em Paris, a cidade que também é conhecida pelo ar de romantismo e que ainda é a escolhida por muitos pombinhos recém-casados para passar a lua-de-mel.
O grande número de cadeados, no entanto, acabou prejudicando a estrutura de algumas pontes e fez com que a prefeitura da cidade proibisse a colocação das peças. Desde 2015, então, Paris deixou de acumular amores em formato metálico.
Existem pontes de cadeados em outras cidades, como na casa de Julieta, em Verona, na Itália, e na Ponte de Wilanow, em Varsóvia, na Polônia. A famosa Ponte do Brooklyn, nos EUA, também vive repleta de cadeados.