Viajar ao espaço é um feito que poucos humanos podem dizer que já realizaram. Outro animal ir para fora do planeta Terra, então, é muito raro e possuímos poucos exemplos disso. Um dos nomes mais lembrados, quando se trata de animais no espaço, é da cadela Laika, lançada à órbita do planeta no dia 3 de novembro de 1957.
Apesar de famosa, existem ainda alguns fatos poucos conhecidos da trágica história envolvendo Laika, que há 64 anos era utilizada como experimento pelos soviéticos.
1 – Laika não tinha casa
Como muitos cães que vemos no dia a dia, a cadela Laika era um cão de rua, que não possuía lar ou tutor. Ela vivia nas ruas da capital Moscou, quando foi encontrada e adotada para participar do experimento.
2 – Morte premeditada
A história de Laika é conhecida, já seu desfecho nem tanto. É lembrada como a cadela que foi um dos primeiros animais a serem mandados para o espaço, todavia, as autoridades soviéticas sabiam que não havia retorno para Laika.
O satélite utilizado não foi construído para retornar em segurança. Laika ficaria alguns dias, rodeando na órbita da Terra, e depois sofreria eutanásia através de veneno em sua comida.
3 – Não foi a primeira
Laika não foi a primeira cadela a ir para o espaço. Em outra missão, também planejada e executada pelo serviço espacial da URSS, outra cadela foi mandada ao espaço.
Albina, como era chamada, viajou por metade do caminho na órbita do planeta e voltou são e salva, ao contrário de Laika. Posteriormente, virou segunda alternativa para caso o voo de Laika não desse certo.
4 – Verdade sobre sua partida
Por muitos anos, foi dito pelas autoridades russas, de que Laika sobreviveu ao lançamento e ao primeiro dia no espaço. Alegaram que ela rodeou a órbita por dias até consumir a comida envenenada e morrer pacificamente. Mas, a verdade é que a cadela sofreu muito antes de morrer.
Em 2002, um dos cientistas do experimento, chamado Dimitri Malashenkov, revelou que Laika morreu em apenas sete horas, em extrema agonia, devido ao mau funcionamento do sistema de refrigeração.
5 – No fim, não aprendemos muito
Apesar de todo esforço e do sacrifício da pequena Laika, não aprendemos muito, cientificamente falando. A viagem era muito mais simbólica do que científica, e apenas provou que uma vida não humana poderia ser mandada para o espaço e sobreviver.