A psicanalista Manuela Xavier, que fala sobre relacionamentos nas redes sociais, costuma dizer que “ex bom é ex bloqueado”. Para ela, raras são as ocasiões nas quais é válido dar uma segunda chance a uma pessoa com quem você já namorou anteriormente.
Se essa é uma dúvida que tem ocupado a sua mente nos últimos tempos, talvez este texto possa ajudar. Antes de voltar com o ex, responda com sinceridade absoluta às cinco perguntas abaixo:
Por que vocês terminaram?
Nem sempre essa resposta é óbvia, sabia? Lembrar qual foi o motivo do término e também como estava a relação nesse período final é importante para que você se pergunte se está disposta a passar por algo parecido novamente.
Você já teve um tempo bom sem se relacionar com mais ninguém?
Depois de um término, é importante não se envolver com outras pessoas por um tempo. O fim de um relacionamento geralmente é uma espécie de luto, que precisa ser sentido, elaborado e, só então, superado.
Se você nem teve tempo de aproveitar a própria companhia um pouco e de refletir sobre seus relacionamentos, não é a hora de voltar.
O que motiva você a querer voltar?
Você pensa em voltar só para não ficar sem ninguém? O ex está fazendo algum tipo de chantagem? Quer namorar de novo para ter com quem sair nos fins de semana?
Faça uma análise dos seus sentimentos e descubra qual seria a sua verdadeira motivação para pensar em voltar.
O que eu ainda gosto nele?
Para que um relacionamento seja saudável, é preciso muito mais do que química e vontade de dançar juntinho na balada. Faça uma lista das qualidades reais da outra pessoa e veja o que você admira nela. Se a lista for pequena demais ou se você nem conseguir fazer uma lista, já sabe, né?
Você precisa considerar outras pessoas antes de se decidir?
Se você estiver flertando com alguém ou se, por voltar com o ex, vai ter que conviver com aquele amigo insuportável dele, pense bem. Analise a situação também com base nas pessoas que estão envolvidas com o namoro e o término.
Lembre-se de que voltar é uma decisão importante e que deve ser feita com sabedoria e maturidade. Em casos de violência física, verbal, patrimonial ou psicológica, o término é sempre a melhor saída.
Às vezes, esse sentimento que se parece com saudade pode ser, na verdade, apenas uma dependência emocional e uma falta de prática. Com o tempo, o fim da relação vai se tornando uma ideia cada vez mais concreta e saudável.