De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve atingir a marca de 8 bilhões de pessoas em novembro deste ano. A projeção “World Population Prospects 2022” foi divulgada na última segunda-feira, dia 11 de julho.
Além do nascimento da oitava bilionésima pessoa na Terra, a projeção também divulga que a China perderá o posto de país mais populoso para Índia. A população mundial tomou um estrondo de crescimento a partir do fim da segunda guerra mundial.
De lá pra cá, o número de habitantes do planeta foi só aumentando. Porém, o estudo proposto pela ONU indica que, desde os anos 50, a população global vem crescendo em ritmo lento.
Foi durante os anos de 1965 e 1970 que houve o auge de crescimento populacional, atingindo a marca de 2,1% ao ano. Em comparação, em 20 anos (de 2000 a 2020), a taxa de crescimento foi de 1,2%. Outro dado interessante é que a expectativa de vida aumentou do século 20 para cá, com o número de pessoas atingindo 100 anos batendo recorde.
Apesar do crescimento mais desacelerado como indicado pelo estudo, as projeções propõem que a população mundial atingirá a marca de 8,5 bilhões de pessoas mais perto do que imaginamos, em 2030. E, até o ano de 2050, poderemos ser quase 10 bilhões (9,7 bilhões) de pessoas no planeta.
O relatório ainda indica que oito países, em sua maioria da Ásia e da África, serão responsáveis por mais da metade do aumento da população global, na projeção de 2022 até 2050. São eles: Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.
Para o secretário-geral da ONU, António Gueterres, é um momento de celebração da diversidade e a queda de taxas de mortalidade infantil. Contudo, o secretário também alertou para desigualdade gerada pelo acúmulo de pessoas em determinada região, assim como os perigos para as mulheres grávidas em regiões e países mais socialmente vulneráveis.