Sempre que falamos sobre cometas, é importante explicar que esse é o nome dado a um tipo específico e pequeno de corpo celeste que faz parte do Sistema Solar. Sua estrutura, normalmente, é particionada em cauda, cabeleira (ou coma) e núcleo.
Partindo dessa definição e das considerações divulgadas recentemente por um grupo de cientistas da Universidade da Pensilvânia, descobrimos que o maior cometa já registrado até o momento é o C/2014 UN271, também conhecido como Bernardinelli-Bernstein.
Além do seu tamanho, algo que chama muito atenção é que esse gigante estaria viajando em direção à Terra. Veja alguns detalhes impressionantes sobre ele:
Proporções do cometa
O C/2014 UN271 possui, aproximadamente, 136 km de largura (equivalente a 15 Montes Everest) e uma massa de 500 trilhões de toneladas. Isso o torna cerca de 50 vezes maior que os cometas normalmente observados aqui da Terra.
Essas informações foram confirmadas, neste ano, por um grupo de pesquisadores chineses e americanos, através do uso de telescópios espaciais e terrestres.
Rota
Os cientistas estimam que o cometa partiu da Nuvem de Oort há, mais ou menos, um milhão de anos. A partir de então, estaria seguindo em direção ao Sol, na órbita da Terra.
Atualmente, ele se aproxima de nós a uma velocidade de 35.405 km/h e sua proximidade maior conosco deve acontecer em 2031. Por volta desse ano, o Bernardinelli-Bernstein irá passar pelas órbitas de Saturno e Urano (há 1,6 bilhão de quilômetros de nossa casa espacial).
Como dá para notar, não há risco para a vida na Terra nesse evento específico — ufa. Entretanto, não estamos livres da ameaça de uma extinção por impactos advindos do espaço.
Tanto isso é verdade que, em 2021, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) iniciou a operação chamada de ”Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART)”.
O objetivo é destruir uma pequena lua, que orbita o asteroide Didymos. Se é para proteger a nossa existência, tudo bem, então. Desejamos sucesso na missão.