Contar mentiras é algo natural do ser humano, por mais que a maioria das pessoas deteste admitir isso. Além daquele “causo” que contamos quando queremos fugir de um compromisso, por exemplo, há mentiras mais graves e que extrapolam os limites do bom senso.
Se você suspeita que convive com alguém (no trabalho, em casa, na escola, etc.) que está contando mentiras, mas ainda não tem certeza, talvez seja interessante reparar em alguns sinais clássicos de pessoas que adoram contar uma lorota. Confira:
O tom da voz varia
Se a pessoa está falando com você e você percebe que o tom de voz dela não se mantém na mesma frequência, ou seja, que às vezes a fala fica meio trêmula ou as frases são ditas de forma cortada e artificial, talvez essa pessoa esteja mentindo, hein?
Tente ver se as mãos da pessoa estão mais geladas
Se puder, encoste na pessoa, assim como quem não quer nada, e veja se as mãos dela estão frias. Isso acontece porque, quando a pessoa está nervosa e contando uma mentira, seu corpo fica em estado de alerta, deixando pés e mãos mais gelados.
A pessoa ficou com o rosto vermelho?
Quando estamos nervosos e somos confrontados em alguma situação constrangedora ou problemática, isso faz com que a nossa pele dedure esse nervosismo todo, inclusive se estamos mentindo.
Nesses casos, é comum que a pessoa fique com o rosto mais vermelho ou totalmente pálido. Se estiver suando também, eis mais um indicativo.
A pessoa engole seco
Em depoimentos falsos, é normal que o indivíduo fique estressado, o que faz com que o corpo entre em uma espécie de estado de alerta. Um dos sintomas disso é a diminuição da produção de saliva, por isso os mentirosos tendem a engolir seco.
A pessoa fica desviando o olhar
Quando está inventando uma história, o mentiroso tem dificuldades para manter contato visual enquanto fala. Se você reparar que ele pisca demais ou fica olhando para os lados, saiba que esse é um indício.
Lembre-se de que algumas pessoas autistas também têm dificuldades para manter contato visual, então é importante não confundir as coisas. E, no caso dos autistas, essa é uma particularidade sensorial e que tem a ver com a forma como as pessoas se comunicam, portanto nunca peça para que uma pessoa autista se esforce para olhar nos seus olhos enquanto fala. Respeito em primeiro lugar.
Agora que você já conhece esses sinais, redobre a atenção e, se suspeitar de alguma coisa, converse com a pessoa e tente esclarecer tudo de maneira cordial.