É difícil dizer exatamente qual é a maior estrela do universo, uma vez que conhecemos apenas uma pequena parte dela. No entanto, é possível dizer qual é a maior estrela dentre as conhecidas atualmente: a UY Scuti.
A UY Scuti é uma estrela supergigante vermelha na constelação de Scutum, o Escudo. Ela se encontra próximo ao centro da Via Láctea a cerca de 9.500 anos-luz de nós, o seu raio é quase 1.700 vezes maior que o do Sol e o seu volume é equivalente a quase 5 bilhões de vezes o do nosso astro.
A maior estrela do universo dentre as que já conhecemos foi descoberta em 1860 por astrônomos alemães, que, a princípio, a catalogaram como BD-12 5055. No entanto, após uma nova detecção, os astrônomos observaram que a estrela ficava mais brilhante e voltava a escurecer após um período de 740 dias. Com essa percepção, UY Scuti foi classificada como uma estrela variável, nome dado às estrelas, cujo brilho muda de alguma forma, na nossa perspectiva da terra.
Além de ser variável, a UY Scuti é hipergigante, um tipo raro de estrela que se caracterizada por ter um brilho intenso e por perder grande parte da massa através de ventos estelares de alta velocidade. Dentre as classificações estelares, as hipergigantes vêm logo após as supergigantes que, por sua vez, vêm após as gigantes.
Ao chegar ao fim de sua evolução, UY Scuti encerrará sua vida de uma maneira incrível. Depois que ficar sem hélio em seu núcleo para realizar a fusão nuclear que sustenta sua estrutura, ela começará a produzir elementos cada vez mais pesados, até começar a formar ferro. Como o ferro “rouba” energia da estrela, ela acabará explodindo em uma grande supernova, o que a tornará visível a olho nu na Terra.