A palavra Páscoa vem do latim Pascha, que deriva do hebraico Pessach/Pesach, que significa “a passagem”. Essa “passagem” é narrada na Bíblia, no livro de Êxodo (Antigo Testamento), como a libertação do povo israelita da escravidão no Egito. A Páscoa era celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistado pelo seu povo.
Já no Novo Testamento, a Páscoa é a celebração da passagem da morte para a vida, através da ressureição de Jesus Cristo. Segundo o calendário cristão, a Páscoa é encerramento da chamada Semana Santa.
No catolicismo, as comemorações referentes à Páscoa se iniciam na Quinta-feira Santa. Em seguida, na Sexta-feira Santa é celebrada a crucificação de Jesus Cristo. No último dia de celebrações, que é Domingo de Páscoa, é comemorada a sua ressureição de Jesus e a primeira vez em que ele apareceu para seus discípulos.
A Semana Santa, por sua vez, é a última semana da Quaresma, período em que os cristãos permanecem 40 dias fazendo penitências e períodos de jejum. No entanto, as práticas desta época variam de acordo com cada religião. Os cristãos católicos e os protestantes, por exemplo, têm práticas diferentes durante as celebrações da Páscoa.
Vale notar que a Páscoa é uma festa com data móvel, ou seja, ela não ocorre sempre na mesma data no calendário civil, mas ela acontece normalmente entre o período de 22 de março e 25 de abril.
O fato de não ter uma data fixa foi estabelecido a partir de uma determinação da Igreja Católica, durante o Primeiro Concílio de Niceia, no ano de 325 d.C.). Nele, foi estipulado que a Páscoa deveria ser celebrada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de primavera (no hemisfério norte) e outono (no hemisfério sul).
A Páscoa é comemorada em diversos países, especialmente naqueles com fortes influências do cristianismo. Os espanhóis chamam esse período de celebrações de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.