Descobrir a origem de algo tão popular é sempre uma tarefa complicada, mas a história mais comum diz que o local de “nascimento” do pão nosso de cada dia é a cidade de São Paulo, e não por mero acaso.
Até o final do século XIX, o pão mais comum no Brasil tinha casca e miolos mais escuros. Aí, quando os filhos das mais ricas famílias de São Paulo começaram a voltar para casa perto da Primeira Grande Guerra, eles contavam que na França se consumia um pão bem diferente.
Por lá estava fazendo sucesso algo mais macio, com miolo branco, casca dourada e crocante e em formato cilíndrico (uma avó da baguete com tamanho reduzido). Como esses jovens não sabiam cozinhar, incentivaram os padeiros paulistanos e as cozinheiras de suas famílias a tentarem reproduzir de acordo com a descrição.
Dessa maneira, nascia um pão que se tornaria tradicional por todo o país, que ganhou o nome de francês como homenagem ao local que inspirou a receita, sendo chamado assim até hoje no Estado do Paraná e de São Paulo.
Entretanto, pelo Brasil afora existem muitas outras denominações. Separamos as mais populares e os lugares que utilizam para vocês conhecerem :
- Cacetinho — Rio Grande do Sul e Bahia;
- Carioquinha — Ceará;
- Pão Aguado — Paraíba;
- Pão Jacó — Sergipe;
- Careca — Pará;
- Filão — Algumas cidades no interior de São Paulo.
Para degustar essa delícia, todo mundo tem sua padaria predileta. Mas tem uma outra forma de fazer pães que está começando a crescer: padeiros que assam fornadas de fermentação natural em casa.
A vantagem dessa modalidade de venda é a atmosfera mais agradável e poder saber exatamente os ingredientes usados no seu pãozinho. E você, já experimentou essa história de fermentação natural, ou prefere ficar nas tradicionais padarias mesmo?