Quando o engenheiro americano Fredric Baur inventou os famosos tubos vermelhos da Pringles, em 1966, ele teve tanto orgulho de sua invenção que passou a afirmar que, quando viesse a falecer, gostaria de ser enterrado dentro de um.
E o seu pedido foi realizado. Após seu falecimento, que ocorreu 4 de maio de 2008, Baur foi cremado. Seus filhos então colocaram uma porção das cinzas dentro de uma embalagem de Pringles.
Ela foi enterrada em um cemitério de Springfield, subúrbio de Cincinnati, cidade localizada no estado de Ohio. O resto das cinzas foi depositado em uma urna funerária e entregue à neta de Baur.
Baur também desenvolveu a batata Pringles
Além de criar a embalagem icônica da Pringles, Baur também foi o responsável por desenvolver a batata, em parceria com outro pesquisador chamado Alexander Liepa.
A batata Pringles foi introduzida no mercado estadunidense em 1968 e originalmente fabricada pela Procter & Gamble. O desenvolvimento do produto se deu a partir de reclamações de consumidores de batatas fritas ensacadas. Segundo eles, as batatas costumavam vir quebradas, moles e oleosas.
Baur passou dois anos desenvolvendo a massa frita, o formato da batata e, claro, a embalagem. Enquanto isso, Liepa ajudava a aprimorar o sabor.
A famosa embalagem vermelha possui um lacre hermético que impede a entrada de ar, o tubo é lacrado em papelão e revestido em alumínio, dando proteção para as batatas que são precisamente encaixadas.
As características da embalagem da Pringles acabaram então resolvendo todos os problemas apresentados pelos consumidores de batatas ensacadas na época, e ela se tornou um grande sucesso nos EUA.
A Pringles não é batata
Para ter sucesso no formato do alimento e no funcionamento da embalagem, Baur não utilizou a batata frita de fato e, sim, uma massa feita com água e um pó de batata misturado com milho, permitindo a batata ter o molde perfeito. Somente 42% dela é feito de batata.