Extremamente populares em diversas culturas ao redor do mundo, as bebidas alcoólicas fazem parte da vida humana e não há como tentar dizer o contrário. Vinho, cerveja, vodca, uísque, cachaça, licor e por aí vai… Não importa o estilo, o fato é que todas elas têm em comum o álcool etílico como ingrediente e agem nas células do cérebro em questão de pouquíssimo tempo.
Um estudo publicado no Science Daily e feito por pesquisadores do Hospital Universitário de Heidelberg mostrou que o álcool sobe mesmo rápido à cabeça.
Com o auxílio de equipamentos de ressonância magnética, os cientistas conseguiram provar que uma dose alcoólica equivalente a três copos de cerveja ou duas taças de vinho já é o suficiente para que o nível de álcool na corrente sanguínea seja de 0,05 a 0,06% — tudo isso em apenas seis minutos.
O álcool em seu cérebro
Embora esse percentual pareça baixo, a verdade é que ele já é o suficiente para que as células cerebrais sejam afetadas. Essas mudanças são bem mais complexas do que se pode imaginar, mas, só para você ter ideia, a bebida alcoólica diminui a concentração de creatina, substância que protege os neurônios, e também de colina, componente das membranas celulares.
Os pesquisadores afirmaram que essas alterações são reversíveis, mas, conforme a pessoa bebe mais álcool, a capacidade de regeneração cerebral diminui drasticamente, o que explica os danos cerebrais permanentes que podem ser diagnosticados em pessoas alcoólatras.
Outro ponto interessante do levantamento foi o fato de que os efeitos do álcool foram exatamente os mesmos em homens e mulheres, o que pode derrubar a ideia de que mulheres são “mais fracas” para bebidas alcoólicas.
Quando for tomar a sua cervejinha, lembre-se das principais regras: beba com moderação, não dirija sob efeito do álcool e fale com seu médico caso tenha algum problema de saúde e tome medicamentos. Responsabilidade em primeiro lugar.