Existem vários tipos de neurodiversidade, termo utilizado para falar sobre indivíduos com funcionamento neurocognitivo diferente. Entre elas, estão as pessoas com altas habilidades, superdotação, dislexia, Síndrome de Tourette, autismo, etc.
Hoje, falaremos a respeito do autismo e de alguns fatos a respeito desse transtorno. Confira:
9 fatos sobre autismo
1 – Aproximadamente 21,7 milhões de pessoas em todo o mundo são autistas. No Brasil, mais de 4 milhões de pessoas fazem parte do transtorno do espectro autista (TEA).
2 – É comum ouvirmos que há mais meninos autistas do que meninas, mas isso não é verdade. O que acontece é que o diagnóstico em meninas e mulheres é mais difícil devido a uma característica chamada “masking” (mascaramento), muito mais comum em mulheres.
Por meio da observação, elas aprendem a imitar comportamentos comuns e camuflam os sinais do autismo, na maioria das vezes de forma inconsciente.
3 – Não existe nenhuma relação entre vacinas e autismo. Aliás, o médico que inventou essa grande mentira, Andrew Wakefield, usou dados falsos para fazer suas informações e, como consequência, perdeu sua licença médica.
4 – Indivíduos dentro do espectro autista geralmente sentem sobrecarga emocional e podem ter “meltdowns”, que é quando a pessoa fica agressiva ou muito agitada, ou “shutdown”, que é quando ela precisa ficar em absoluto silêncio por um período de tempo.
5 – Não há diferenças entre a anatomia cerebral de pessoas autistas e de indivíduos neurotípicos.
6 – Existem alguns lugares do mundo que têm se adaptado para receber pessoas autistas, felizmente. No Reino Unido, por exemplo, há mais de 250 salas de cinema com volumes mais baixos, luzes mais escuras e onde as pessoas podem levar suas próprias bebidas e comidas.
7 – Um estudo publicado em 2016 revelou que aulas de teatro são excelentes para crianças autistas desenvolverem melhor suas habilidades sociais.
8 – Autistas são considerados pessoas com deficiência (PcD) e, portanto, têm seus direitos garantidos.
9 – O autismo é uma condição neurológica que requer diagnóstico e acompanhamento terapêutico e, ao contrário do que se ouve por aí, não há cura para o autismo, afinal o transtorno não é uma doença.
O fundamental, em todos os aspectos, é respeitar as pessoas, não questionar seus diagnósticos e buscar informação para acabar com o preconceito sobre o tema.