É sempre um exercício interessante imaginar como algumas coisas comuns hoje em dia eram quando foram inventadas. Os carros, por exemplo, eram totalmente diferentes dos modelos que vemos nas ruas atualmente. Além das mudanças básicas, como em relação aos modelos disponíveis, a parte mecânica evoluiu muito de lá para cá.
Com uma evolução frequente e rápida como é no caso dos automóveis, fica até difícil imaginar como foi o primeiro acidente de carro, não é mesmo? Felizmente, temos registros históricos que nos permitem entender esse acontecimento.
Fatalidades ao volante
O primeiro acidente fatal de carro do qual se tem registro aconteceu em 1869, quando a cientista irlandesa Mary Ward estava pilotando um carro movido a vapor e que tinha sido construído por seus primos.
Enquanto fazia uma curva, Mary caiu para fora do carro. O veículo passou por cima de seu pescoço, provocando sua morte instantaneamente.
Há quem diga, no entanto, que o primeiro acidente oficial de carro aconteceu em Ohio, nos EUA, em 1891, quando o engenheiro James Lambert teve um problema de direção e colidiu contra uma árvore. Os dois passageiros do veículo, Lambert e seu amigo James Swoveland, tiveram apenas ferimentos leves.
Os primeiros atropelamentos foram registrados algum tempo depois. Em 1896, uma mulher chamada Bridget Driscoll foi atropelada em Londres e acabou morrendo no local. No mesmo ano, um ciclista também foi atropelado por um veículo e morreu em Nova York.
Uma coisa curiosa é que, nessa época, os carros não andavam em altas velocidades, como acontece hoje. A velocidade máxima dos primeiros veículos do mundo era de apenas 6 km/h.
À época, o legista responsável pela análise do corpo de Driscoll disse que tinha esperanças de que uma coisa dessas nunca acontecesse novamente. Infelizmente, sabemos que acidentes de carro são bastante comuns, por isso é fundamental manter toda a atenção enquanto estamos nos papéis de motoristas, passageiros e pedestres.