Nesta segunda-feira (25/10), a Nasa divulgou o que foi classificado como a primeira evidência de um possível planeta em uma galáxia fora do nosso Sistema Solar. O “candidato a planeta” tem quase o tamanho de Saturno, o segundo maior planeta do nosso Sistema Solar.
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Esse exoplaneta orbita um astro que tem vinte vezes a massa do nosso Sol, fora da Via Láctea, na galáxia Messier 51 (M51), chamada Galáxia do Rodamoinho. Ela recebeu esse nome devido ao seu formato.
Mas, afina de contas, o que são “exoplanetas”? Segundo a Nasa, um “exoplaneta” é qualquer um planeta que esteja fora do nosso Sistema Solar, a Via Láctea. No entanto, é a primeira vez que a agência consegue avistar um desses exemplos em outra galáxia que não a nossa.
A maior parte das descobertas que haviam sido feitas, até o momento, eram de astros cerca de 3 mil anos-luz da Terra. Já este “candidato a planeta”, recentemente descoberto, está a pelo menos 28 milhões de anos-luz de distância.
O novo exoplaneta descoberto foi analisado por meio de imagens pelo Observatório de Raios-X Chandra, lançado pela Nasa em 1999. A tecnologia empregada são ondas de raio-x. Por meio de seu comprimento, é possível descobrir planetas em outras galáxias, percebendo as inclinações de brilho e superaquecimento.
A primeira evidência de sua existência foi o acompanhamento do “trânsito” de um planeta (passagem em frente a uma estrela, bloqueando parte da luz do astro, causando uma inclinação característica). A descoberta foi publicada na revista científica Nature Astronomy.
No entanto, ainda são necessários mais dados para que o astro encontrado seja realmente classificado como um exoplaneta. Mas há um porém: devido ao seu tamanho, o candidato a planeta só irá transitar pela orbita do astro daqui a 70 anos.