Na última sexta-feira (22/10), a Nasa anunciou que fará uma nova tentativa de lançamento da Artemis I em fevereiro de 2022. A Artemis I será uma missão não tripulada (sem pessoas a bordo na nave), que constitui o primeiro passo da agência para voltar a levar humanos à Lua.
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A Nasa previa o lançamento em novembro deste ano. Contudo, a pandemia da COVID-19, tempestades como o furação Ida e outros fatores resultaram em atrasos na missão. Vale ressaltar que, na madrugada da última quinta-feira (21/10), a Nasa realizou um marco importante.
A agência efetuou a fixação da cápsula de tripulação Orion na parte superior do megafoguete do Sistema de Lançamento Espacial (SLS, em inglês). Ao todo, a estrutura tem 98 metros de altura e está montada dentro do Edifício de Montagem de Veículos no Centro Espacial Kennedy da Nasa, localizado no estado na Flórida, nos Estados Unidos.
Antes do lançamento, o megafoguete vai passar por vários testes para, em seguida, ser levado à plataforma de lançamento para uma prova geral com combustível. Tudo isso para garantir a checagem de todo o ritual de lançamento, previsto para 2022. O lançamento no espaço está programado para fevereiro do ano que vem.
A missão Artemis I deve durar entre quatro e seis semanas, terminando com a aterrissagem da Orion no oceano Pacífico. Durante esse voo, a Orion será lançada em cima do foguete SLS. Esse feito representaria a maior distância já percorrida por uma espacial destinada a transportar humanos.
Nessa etapa, também vão decolar uma série de pequenos satélites, chamados de CubeSats, que vão realizar experimentos e demonstrações de tecnologia. Além disso, partes da viagem serão registradas por câmeras acopladas a nave espacial Orion.
Caso essa missão seja bem sucedida, a Artemis II poderá marcar a volta da humanidade à Lua pela primeira vez desde a missão Apolo 17 em 1972. De acordo com informações da Nasa, entre a tripulação que fará essa viagem para a Lua, estarão a primeira mulher e a primeira pessoa negra a participar desse empreendimento.
O objetivo da missão é estabelecer uma presença sustentável na Lua e, por meio dessa experiência, planejar uma viagem tripulada à Marte na década de 2030.