Neste último domingo (17/10), o asteroide 2021 TG14 passou pela Terra a uma distância menor do que a órbita da Lua, mais precisamente a 250.000 km. De acordo com a NASA, o asteroide, que tem o tamanho de um ônibus, não apresentava risco de colisão com a Terra.
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Essa afirmação foi feita após periódicas observações realizadas por agências de defesa planetária e uma rede de telescópios parceiros, que acompanham objetos espaciais potencialmente ameaçadores para o nosso planeta.
Defesa contra asteroides
Pesquisadores e especialistas espaciais dos Estados Unidos estão propondo um novo sistema de defesa contra asteroides que possam se chocar com a Terra. A proposta é fruto de um receio devido a impactos anteriores que não foram identificados, e que somente por sorte não geraram um efeito destrutivo no nosso planeta.
A exemplo do Meteoro Chelyabinsk que atingiu a Rússia em 2013. Mesmo que a previsão determine que os asteroides não vão colidir com a Terra, apenas passar perto dela, ainda existe o que especialistas chamam de “fechaduras gravitacionais”. Elas podem alterar trajetórias de objetos na direção da Terra e gerar uma colisão.
Para evitar isso, os especialistas sugerem que sejam lançadas diversas varas capazes de penetrar a rocha espacial para quebrá-la em vários pedaços – ou que a reduzissem ao ponto de serem queimados durante a reentrada na nossa atmosfera.
E no caso de não neutralizarem o efeito do asteroide, essa ação seria capaz de reduzir exponencialmente seu efeito destrutivo da rocha espacial, causando um dano muito menor do que a rocha inteira e possivelmente de fácil resolução.