O governo da Indonésia informou que Bali poderá ser reaberta ao turismo em outubro deste ano. O local, um dos mais visitados de todo o país, foi fechado para visitação por causa da pandemia do novo coronavírus.
Até a sexta-feira (15/05), Bali havia contabilizado 343 casos e quatro mortes devido ao vírus. Entretanto, após um severo controle sanitário realizado pelas autoridades, a curva de contaminação começou a reduzir e a tendência é que os resultados positivos continuem nas próximas semanas.
Uma das preocupações do Ministério do Turismo é justamente em relação à economia local. Como Bali é um local turístico, a maior parte da sua renda vem dos visitantes.
A preocupação econômica também está atrelada à parte da saúde. Para o Ministério do Turismo, é preciso divulgar que Bali é um local seguro para se visitar, caso contrário, poucos se arriscarão a viajar. Por conta disso, é previsto que o governo faça campanhas promocionais que incentivem pessoas de outros países e da própria Indonésia a visitarem o local.
Além de Bali, as autoridades colocaram nos planos a abertura da cidade de Yogyakarta e as Ilhas Riau. Porém, tudo dependerá do controle da doença.
Mais sobre Bali
Bali é uma ilha vulcânica de cerca de 5,6 mil km² localizada no arquipélago das Pequenas Ilhas de Sonda, na Indonésia. O local é muito famoso pelas suas praias paradisíacas, resorts e construções antigas. A ilha possui uma população de cerca de 4,1 milhões de pessoas.
O local também possui uma rica vida marinha, com espécies únicas. Além dos turistas, biólogos de várias partes do mundo vão até Bali para estudar sua fauna e flora. Uma das maiores preocupações de Bali vem sendo sua crescente população. De 1971 para 2014, sua população dobrou. E por ser uma ilha, a densidade demográfica aumentou.
Portanto, na luta pelo espaço, florestas estão sendo derrubadas e a poluição no local vem aumentando. O governo local e também o federal procuram alternativas para manter Bali com seu meio-ambiente estável, afinal, além dos prejuízos naturais, poderá ocorrer prejuízos econômicos, pois os turistas podem deixar de ir ao local se ele estiver degradado.