Foram iniciados os testes em seres humanos de uma vacina contra o coronavírus (COVID-19). A informação foi dada pela multinacional americana Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, ambas parceiras no desenvolvimento da vacina BNT162.
De acordo com as empresas, se tudo der certo, a vacina poderá sair já no ano de 2020. A produção neste ano ainda não deve ser tão grande pela falta de tempo disponível. Porém, acredita-se que em 2021 já estarão sendo produzidas centenas de milhões de exemplares.
O que fez as empresas terem tanta confiança durante a divulgação foi o fato de que os testes iniciais não só produziram bons resultados, como também serão realizados de modo amplo, ou seja, mais de um exemplo de vacina sendo testado.
No começo, cinco pessoas se tornaram voluntárias para testar a vacina nos Estados Unidos. Quatro receberam doses e uma um placebo. Após as reações nos corpos das pessoas serem analisadas, chegou-se ao fim do primeiro teste que teve indivíduos entre 18 e 55 anos.
Agora, a próxima etapa terá 360 voluntários, sendo respeitada a dosagem para cada uma das idades. Ao mesmo tempo, a forma como o programa vem sendo conduzindo permite que versões diferentes da vacina possam ser testadas. Ao fazer isso, se amplia o leque de possibilidades e aumenta a chance de encontrar a vacina ideal, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.
Como será produzida a vacina contra o coronavírus
Por fim, as empresas já começaram a detalhar sobre como darão conta da produção em larga escala da vacina. A BioNTech afirmou que aumentará a capacidade de produção para a Alemanha e também para os mercados internacionais.
Por outro lado, a Pfizer foi ainda mais detalhista. A multinacional americana já citou que as unidades em Massachusetts, Michigan e Missouri, todas nos Estados Unidos, e uma e uma na Bélgica produzirão a vacina quando for aprovada. A empresa não descartou usar outras filiais caso haja uma demanda ainda maior.