Os sintomas considerados para identificar um paciente acometido pela COVID-19 todo mundo já conhece: febre, falta de ar e tosse. Podendo apresentar ainda dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Porém, a pneumonia silenciosa tem dificultado o diagnóstico da COVID-19.
É que alguns pacientes, que já estão em estágios graves da doença, não apresentam a falta de ar, sendo assim uma pneumonia silenciosa que acaba sendo uma particularidade perigosa. Quando o diagnóstico é tardio, vidas podem ser perdidas.
O fato é que a COVID-19 é uma doença muito recente e, por isso, apresenta novidades em seu modo de manifestação a todo o momento. Ainda não há algo concreto e definitivo sobre a doença, ou uma cartilha a ser seguida.
Pneumonia representa uma infecção séria nos pulmões, que podem ter como causa a presença de bactérias, fungos ou vírus. Nos pacientes acometidos pelo novo coronavírus, por exemplo, a pneumonia acaba sendo uma consequência da lesão gerada nos pulmões.
O que antes era considerado com um sintoma certo, a falta de ar pode não aparecer nos pacientes da COVID-19 e representar assim uma pneumonia silenciosa. Os pacientes estão chegando aos hospitais já em estado grave de pneumonia, sem apresentar o sintomas.
Pneumonia silenciosa
Com este novo quadro identificado, diante de acompanhamento de diversos pacientes, é recomendável o uso de oxímetros para identificar a pneumonia causada pela COVID-19 antes de problemas respiratórios aparecerem.
Isso porque, a falta de oxigenação pode levar o paciente a óbito. É um estado grave e pode ser silencioso. É preciso estar atento.
Esse aparelho se assemelha a um prendedor e é usado em um dos dedos do paciente e vai ajudar a medir a saturação do oxigênio e a frequência cardíaca.
É recomendado que as pessoas que possuam sintomas compatíveis com os da COVID-19 usem o aparelho por duas semanas, período no qual a doença se desenvolve, com acompanhamento médico.
Como prevenir o contágio do novo coronavírus
Dentre as recomendações da Organização Mundial da Saúde, o isolamento social é a medida mais eficaz para evitar que vírus se prolifere rapidamente e comprometa o sistema de saúde.
Além disso, o Ministério da Saúde, no Brasil, recomenda medidas para prevenir o contágio:
- Lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel várias vezes ao dia;
- Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;
- Evitar aglomerações se estiver doente (até mercados e farmácias);
- Dar preferência por ambientes bem ventilados;
- Não compartilhar objetos pessoais.