Muitos estudos estão em andamento no mundo com a finalidade de encontrar uma vacina ou medicamento para ajudar no tratamento ou que descubra a cura para o novo coronavírus. Com isso, foi levantada uma teoria, utilizada em outras doenças, que é o uso do plasma sanguíneo (convalescente), de pessoas que já tiveram a doença.
Esse método já foi usado anteriormente por médicos, com a realização de transfusões de plasma convalescentes, para ajudar pacientes a combater doenças. Isso foi realizado pela primeira vez na gripe espanhola de 1918. Mais recentemente, o procedimento foi usado em pacientes com SARS, Ebola, H1N1 e muito mais. Todos com eficácia.
Então, essa técnica pode funcionar para combater o novo coronavírus?
Ainda é cedo para confirmar essa resposta. Isso porque, uma vez que o doente se recupera de uma doença, o seu corpo produz os anticorpos que podem combater o vírus. Então esses anticorpos, presentes no plasma sanguíneo, podem ajudar a combater a doença. Esse é o processo natural.
Apesar disso, como o coronavírus é uma doença muito nova e há pouca informação concreta sobre ela, é muito cedo para concluir se o uso do plasma sanguíneo será decisivo.
Pesquisadores anunciaram, no entanto, que a iniciativa de coletar plasma convalescente foi há um mês atrás, por isso, em alguns meses a teoria poderá ser confirmada.
O que é plasma sanguíneo?
O plasma consiste na parte líquida do sangue. Tem uma pigmentação amarelada e é composta por cerca de 92% de água. Ele é responsável por cerca de 55% do nosso sangue, os demais componentes são de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Assim, o plasma convalescente é aquele que é removido do sangue de uma pessoa que se recuperou de uma determinada doença e depois transfundido em um paciente que ainda está lutando contra ela. Com essa técnica, a expectativa é de que o paciente enfermo crie defesas contra a doença.
Sobre o novo coronavírus
O novo coronavírus teve seu primeiro registro na China, no final de 2019. O seu contágio para o mundo inteiro foi muito rápido e, um mês depois já estava presente em todos os continentes.
O contágio é por meio de gotículas e isso facilita a sua transmissão, por isso, é recomendado o distanciamento social e o uso de máscaras. O diagnóstico da COVID-19 só pode ser concluído com testes específicos.