Imposto de renda: saiba como sair da malha fina da Receita Federal

Entenda os motivos que podem levar os contribuintes a caírem na malha fina — se você já está nessa situação, aproveite pra ver como proceder.

No último dia de janeiro deste ano, a Receita Federal pagou mais um lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021, ano-base 2020, assim como algumas relativas a exercícios anteriores. Esses lotes são destinados a pessoas que acabaram caindo na malha fina do IRPF e conseguiram regularizar sua situação.

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Se você estava esperando receber algum valor, pode usar o aplicativo da Receita, ou entrar no site da instituição com dados simples, como seu CPF e sua data de nascimento, para ver se sua declaração foi incluída.

Agora, caso tenha caído na malha fina e demorado muito tempo para conseguir a restituição, vale a pena conferir, a seguir, os principais motivos de retenção na malha. Isso também é importante para se precaver ou evitar passar por esse tipo de situação estressante mais uma vez:

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  • 41,4%: omitir rendimentos sujeitos ao ajuste anual, tanto do titular, quanto de seus dependentes declarados;
  • 30,9%: erro ao adicionar as deduções da base de cálculo (sendo o mais comum as despesas médicas);
  • 20,0%: prestar informações diferentes no IRPF do que consta na Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF);
  • 7,7%: erro nas deduções do imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados, além de divergências sobre pagamento do carnê-leão e/ou imposto complementar.

Ainda tem muita gente que nem sabe se está na malha fina, então vale a pena acessar o e-CAC da Receita, buscando pelo Extrato do Imposto de Renda. Caso seja o primeiro acesso, o sistema vai solicitar os números dos últimos dois recibos de entrega do IR, então já é bom separar esses documentos com antecedência.

Se a sua declaração estiver retida, não precisa se desesperar, pois a própria Receita vai indicar quais são as inconsistências encontradas. Depois, é só fazer uma declaração retificadora e esperar. Se dessa vez estiver tudo correto, o contribuinte sai da malha fina e, tendo direito, a restituição será incluída em futuros lotes residuais do IRPF.