Alguns cientistas e criadores de invenções são conhecidos por levar o trabalho ao “próximo” nível, independente se colocarão a própria vida em risco. Em muitos casos, é literalmente o que acontece.
Ficaram marcados então, seja pela descoberta e realizações enquanto com vida e também por morrerem pelas próprias revelações. O Tudo Bahia mostra agora pra você 3 visionários que acabaram sendo mortos pelas próprias invenções.
1) Li Si
O chinês e chanceler da dinastia de Qin, Li Si, foi criador de uma das técnicas de tortura mais conhecidas: “As cinco dores”.
E foi exatamente isso que aconteceu com Li Si. Apesar de muito influente durante os dois primeiros imperadores com quem trabalhou, o chinês viu sua força ser minada quando o terceiro assumiu.
Li Si tentou convencer o novo imperador a cometer suicídio. Ele foi descoberto e punido com a mesma técnica que criou, morrendo em 208 a.C.
2) Aurel Vlaicu
O engenheiro romeno Aurel era apaixonado pela possibilidade de o homem voar pelos céus. Conseguiu criar em 1909 o seu primeiro planador. Animado pelo sucesso de sua criação, continuou trabalhando, chegando a voar com seu primeiro avião, o Vlaicu I. Após isso, veio o Vlaicu II e diversos prêmios.
Em 1913, trabalhando em seu terceiro avião, o engenheiro planejou uma viagem à Transilvânia. Ao sobrevoar as montanhas da região de Cárpatos, o Vlaicu II perdeu uma das asas, tornando impossível manobrar. Aurel não resistiu a queda e faleceu ali mesmo, ao lado de sua criação.
3) Marie Currie
Uma das personalidades mais importantes e fundamentais para ciência, Marie Currie tem o titulo de mulher mais influente da história. Ela foi a primeira mulher a ter um prêmio Nobel e a segunda a recebê-lo duas vezes.
Esse reconhecimento se deve ao fato de que foi ela que descobriu dois elementos químicos importantíssimos: o polônio e o rádio. Com base nisso, ela foi capaz de elaborar a teoria da radioatividade.
Completamente entregue aos estudos, Marie literalmente deu a sua vida para o que amava: a ciência. Morreu em 1934, de anemia plástica, por causa do contato constante com os elementos que descobriu.