Na última quinta-feira, dia 10/08/2023, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revelou que a instituição está empenhada na avaliação de medidas alternativas visando conter a crescente inadimplência nas operações relacionadas ao rotativo do cartão de crédito.
Esta modalidade se refere à situação em que o titular do cartão opta por não liquidar o montante total da fatura, postergando a dívida para o mês subsequente. O impacto econômico desse comportamento tem gerado uma análise minuciosa por parte do Banco Central.
Nesse contexto, o Banco Central estuda acabar com rotativo no cartão de crédito e analisa para, nas próximas semanas, uma proposta que visa transformar a dinâmica do sistema de pagamento rotativo do cartão de crédito.
A medida é uma resposta à elevada inadimplência que atinge aproximadamente 50% das operações nessa categoria de crédito, uma marca preocupante que destoa dos padrões observados em outros países.
Principais pontos a serem considerados
Redução da Inadimplência em Foco – A medida proposta pelo Banco Central surge como uma estratégia efetiva para enfrentar o desafio significativo da inadimplência no cenário do cartão de crédito.
Ao buscar alternativas para que os consumidores possam gerenciar suas dívidas de maneira mais sustentável, a instituição almeja mitigar os efeitos negativos desse cenário na economia.
Mudança na Dinâmica do Rotativo – A expectativa é que a proposta do Banco Central introduza uma mudança fundamental na forma como o pagamento rotativo é conduzido. Isso pode envolver limites de prazo e condições mais claras para os consumidores, a fim de evitar que a dívida acumulada se torne uma armadilha financeira.
Impacto no Comércio Varejista – É importante destacar que qualquer alteração no sistema de pagamento do cartão de crédito, especialmente no que diz respeito ao pagamento rotativo, pode ter um impacto significativo no setor de comércio varejista.
Como a inadimplência afeta diretamente a capacidade dos consumidores de honrar suas dívidas, espera-se que uma redução nesse índice possa liberar recursos financeiros para o consumo, beneficiando assim o comércio varejista.