Nos últimos meses, as taxações sobre encomendas internacionais se tornaram mais comuns, sobretudo em produtos vindo da China. Logo, compras feitas em lojas como a Shein, Shopee e Aliexpress passaram a ser evitadas pelos brasileiros, o que levantou uma série de discussões nas redes sociais. Felizmente, o Ministério da Fazenda publicou novas regras para essas compras, mas as empresas vão precisar atender algumas exigências.
Novidades em compras internacionais
Por conta do baixo preço dos produtos na China, milhões de brasileiros recorrem às plataformas para economizar em alguns itens. Porém, todas as compras estavam sendo taxadas, independentemente do valor, mesmo que feitas por pessoas físicas. Logo, deixou de valer a pena recorrer ao mercado chinês, pelo menos na maioria dos produtos.
No entanto, segundo uma portaria publicada na última sexta-feira (30), o Importo de Importação será zerado para compras de até US$ 50. Para isso, é necessário que as empresas recolham tributos estaduais e entrem no programa Remessa Conforme. Apesar dessas exigências reduzirem algumas importações, as gigantes chinesas deverão aderir ao plano sem problemas.
Essas regras já passam a valer em 1º de agosto, mas é necessário que a empresa esteja em dia com suas obrigações tributárias. Se não, o cliente que comprar algo nela ainda será taxado em 60% do valor da mercadoria.
Isso é bom ou ruim para o consumidor?
Segundo especialistas, as mudanças podem ser vistas de duas formas. Para começar, nunca será necessário mais se preocupar com a taxação de produtos com valor abaixo de 50 USD. Logo, itens como roupas e algumas peças de tecnologia podem ser adquiridos sem muita dificuldade. Além disso, o processo de fiscalização deve ser mais rápido que o normal.
Logo, as compras poderão ser liberadas com mais agilidade encurtando o tempo que elas costumavam levar até o destinatário. Por outro lado, outros apontam que ao participar desse plano do governo, o preço final dos produtos pode ser alterado e repassado para o consumidor.