O token funciona como uma representação de um ativo – um produto, contrato, propriedade, entre outros. O processo de tokenização confere a esse ativo uma autenticação virtual, o que torna as transações mais seguras, principalmente, as financeiras.
Existem, atualmente, alguns tipos de tokens, sendo um deles o token de pagamento. Ele é um valor único que representa, por exemplo, um número de cartão de crédito, sendo utilizado, portanto, em transações monetárias.
No entanto, diferente do que ocorre com o cartão de crédito, os dados bancários do usuário não são expostos com o token de pagamento, o que torna a transação muito mais segura.
A demanda por esse tipo de token aumentou nos últimos anos, já que a maioria dos consumidores mantém o hábito de passar cartões virtuais. E as empresas, por sua vez, têm investido de forma contínua para tornar as compras em plataformas digitais mais seguras e fáceis de usar.
Uma prova do aumento dessa demanda é o anúncio feito recentemente pela Visa. Nele, a marca informa que emitiu mais de 4 bilhões de tokens em todo o mundo por meio de sua tecnologia de segurança Visa Token Service (VTS), número que supera a quantidade total de seus cartões físicos em circulação.
O VTS substitui o número da conta do portador de cartão, de 16 dígitos, por um token que somente a Visa pode desbloquear, o que permite proteger as informações da conta do usuário contra a ação de golpistas.
De acordo com informações da Visa, desde o lançamento do VTS, em 2014, foram emitidos 1 bilhão de tokens até 2020. Em 2021, o número aumentou para 2 bilhões, chegando ao dobro este ano.