Quando alguém consegue um emprego com carteira assinada, uma das garantias que vem no pacote é ter uma conta junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os valores depositados ali servirão como uma espécie de compensação pela ausência de algumas vantagens que os servidores públicos possuem.
Além disso, o dinheiro do Fundo acaba servindo como uma forma de seguro capaz de ser sacado em situações muito específicas, por exemplo: compra da casa própria, demissão sem justa causa e quando da ocorrência de doenças graves no trabalhador ou seus dependentes.
Todos os meses, o empregador tem a responsabilidade de depositar o valor do FGTS na conta ligada especificamente a cada funcionário. Cada pessoa, então, terá suas contas junto ao Fundo e todas elas serão administradas pela Caixa Econômica Federal (CEF).
O que acontece com o dinheiro depositado
Para que o dinheiro não derreta, a CEF investe o Fundo de operações de crédito em áreas estratégicas, como saneamento básico e infraestrutura.
A partir disso, o banco consegue, além de lucros bilionários, fomentar o desenvolvimento nacional e a melhora dos índices sociais do Brasil.
Quanto é esse lucro e como ele é usado
A cada ano o valor muda, como ainda não sabemos os números de 2021. Apenas podemos dizer que em 2020 o lucro consolidado foi de R$ 8,12 bilhões.
Só que esse dinheiro não pode ser embolsado pela Caixa, porque ele pertence aos trabalhadores brasileiros. Assim, devido à Lei 13.446/2017, os verdadeiros donos devem receber suas cotas do ágio até o dia 31 de agosto.
Quem terá direito a receber esses valores em 2022
Serão pagos dividendos a todos os trabalhadores que tinham saldo saldo nas contas do FGTS até o dia 31 de dezembro de 2021.
Lembre-se que é possível consultar todos os dados das suas contas do FGTS diretamente no site da CEF, ou ainda no seu smartphone, pelo aplicativo “Meu INSS”.