O salário mínimo chegou aos R$ 1.212,00 e isso ocasionou aumento de outros pagamentos que acompanham o piso nacional. Benefícios previdenciários já serão pagos com o reajuste do salário mínimo. Mas, igualmente, as contribuições passam a ter reajuste e ficam mais caras. As contribuições do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS subiram, igualmente, 10,18%, acompanhando o mesmo índice do mínimo e alterando a tabela.
Os cálculos são feitos a partir da Reforma da Previdência que foi realizada no ano de 2019. Assim, existe uma nova forma que promove o cálculo de desconto de maneira progressiva. Ela é aplicada em cada faixa de salário do contribuinte, assim como ocorre com o Imposto de Renda.
O Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) previu a inflação em 10,18% para este ano. Por isso, desenvolveu-se as novas alíquotas para empregados, empregados domésticos e os avulsos para 7,5% dentro do piso, 9% para quem recebe acima deste valor e assim sucessivamente.
Esses reajustes também acompanham aqueles que são contribuintes facultativos e que são microempreendedores individuais – MEIs. Os carnês manuais e as guias emitidas no site do INSS deverão vir com o reajuste. No mês de janeiro, ainda permanecem os valores referentes a 2021, tendo, portanto, como base, o valor do salário mínimo do ano passado.
A tabela de contribuição, dessa forma, ficará da seguinte maneira:
Alíquotas para contribuinte individual
- Contribuinte Individual de 20% (Código GPS 1007) — R$ 242,40;
- Contribuinte Individual de 11% (Código GPS 1163) — R$ 133,32.
Alíquota para contribuinte facultativo
- Contribuinte Facultativo de 20% (Código GPS 1406) — R$ 242,40;
- Contribuinte Facultativo de 11% (Código GPS 1473) — R$ 133,32;
- Contribuinte Facultativo Baixa Renda de 5% (1929) — R$ 60,60.