Após meses de pagamentos, o governo anunciou o fim do auxílio emergencial. A Caixa já está encerrando a liberação dos saques da 7ª parcela do auxílio emergencial para quem não faz parte do extinto Bolsa Família. Nesta sexta-feira (19/11), o último grupo poderá sacar o dinheiro: nascidos em dezembro.
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O valor do benefício, assim sendo, pode ser retirado em agências bancárias da Caixa ou correspondentes lotéricos. Vale lembrar que a movimentação do dinheiro, desde a época dos depósitos em conta, ocorre diretamente por meio do Caixa Tem.
Pelo app, é possível consultar saldo/extrato, fazer Pix, gerar cartão virtual de débito e efetuar pagamento em maquininhas. Lembrando que os valores do auxílio emergencial variam conforme a composição familiar. Mães provedoras do lar recebem R$ 375; quem mora sozinho conta com R$ 150; e os demais têm direito ao valor de R$ 250.
Fim do auxílio emergencial?
Ao que tudo indica, a 7ª parcela do auxílio emergencial deverá ser a última do programa, já que o propósito do governo é de focar os esforços na concessão do Auxílio Brasil, que ficou conhecido como “novo” Bolsa Família. O problema é que esse programa está enfrentando entraves quanto ao custeio.
O governo federal somente concederá parcelas de R$ 400 do Auxílio Brasil, e ampliará a lista de beneficiários, se houver a aprovação da PEC dos Precatórios. Enquanto isso não acontece, os antigos inscritos do Bolsa Família estão recebendo apenas um reajuste com base na inflação, tendo valor médio de R$ 217,18.
Os benefícios complementares, previstos para o Auxílio Brasil (ou “novo” Bolsa Família), ainda não entraram em vigor. A ala política do governo, aparentemente, conta com um plano B no caso da PEC dos Precatórios não ser aprovada. A ideia seria de autorizar mais parcelas do auxílio emergencial, no sentido de manter o amparo aos beneficiários do programa que não são inscritos no antigo Bolsa Família e não recebem o Auxílio Brasil.
Entretanto, a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial segue sendo apenas um rumor. O governo teria que editar uma nova medida provisória para garantir a continuidade dos pagamentos. Até então, o programa chegou ao fim e, neste ano de 2021, conseguiu beneficiar cerca de 39 milhões de pessoas.