O novo programa de transferência de renda, Auxílio Brasil, já é uma realidade e começou a ser pago na última quarta-feira (17). Porém, além da extinção do Bolsa Família, também acabou o auxílio emergencial. Para que aumente o número de beneficiários, que agora se restringe aos remanescentes apenas do Bolsa Família, o governo aguarda a votação da PEC dos Precatórios no Senado, ainda em meio a polêmicas.
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Aparentemente, a ala política do governo tem pressionado para viabilizar a possibilidade de um eventual pagamento da 8ª parcela do auxílio emergencial para o público que permanece de fora. A fila do CadÚnico ainda é grande e pelo menos 29 milhões de brasileiros ainda estão sem o benefício.
Para ampliar o número de beneficiários, o governo precisará acelerar a aprovação da PEC dos Precatórios ou então passar para o plano B, que é o pagamento de pelo menos mais uma parcela do auxílio emergencial para esse grupo que deixou de receber.
O auxílio emergencial começou a ser pago aos brasileiros por conta da crise imposta pela pandemia da COVID-19 em 2020 e, neste ano, sofreu uma extensão com mais sete parcelas que se encerraram no mês passado.
Dessa maneira, no auge da crise inflacionária que assola o país e diante da perda do poder de compra do brasileiro, sobreviver com pouco passou a ser um desafio para as famílias que perderam o benefício.
Os pagamentos de R$ 375,00 para as mães solo, R$ 150,00 para quem morava sozinho e R$ 250 para os demais casos já deixaram de ser depositados. Existe uma possibilidade de que o governo adote essa 8ª parcela do auxílio emergencial.
Para tanto, o governo já deveria ter dado algum posicionamento a respeito do benefício, porém a expectativa é de que nos próximos dias o governo possa anunciar alguma medida. Tudo ainda não passa de especulação. Os detalhes oficiais somente serão divulgados pela própria equipe do governo.