O novo programa de transferência de renda que substitui o extinto Bolsa Família, Auxilio Brasil, estava previsto para ser encerrado em dezembro de 2022. O anúncio foi feito pelo próprio governo, mas o ministro da Cidadania, João Roma, garantiu que o programa será permanente.
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Tanto quanto o antigo programa, que perdurou por 18 anos, a promessa é de que o Auxílio Brasil tenha o mesmo caráter. O ministro fez a afirmação durante evento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (11/11).
De acordo com as informações repassadas inicialmente, o valor do benefício poderá ser acertado para R$ 400,00 a partir de dezembro. A aprovação da PEC dos Precatórios, conforme a equipe do governo, é condicionante para que isso aconteça.
A Câmara aprovou a PEC no início da semana e, agora, segue para o Senado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, nesta quinta-feira (11/11), o projeto de lei que remaneja R$ 9,36 bilhões do Bolsa Família para o novo programa.
Para este mês de novembro, o governo promete pagar, a partir do dia 17, o Auxílio Brasil aos remanescentes do antigo programa com reajuste de 17,84%. Pouco mais de 14 milhões de famílias são beneficiadas pela assistência do governo.
Muitos parlamentares criticaram o fato de o governo ter deixado entendido que o programa seria transitório. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo não teria condições de tornar permanente o programa por falta de verbas. Mas a declaração de João Roma entra na contramão e apresenta uma nova perspectiva.