De acordo com o Banco Central, o Open Banking será totalmente implementado no mês dezembro de 2021. Com a nova forma de gerir os dados dos clientes, os bancos poderão oferecer novos serviços. Com isso, até mesmo o crédito poderá ser facilitado para quem tem nome sujo.
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Vale lembrar que, de acordo com a Serasa, 62 milhões de brasileiros estão endividados e não conseguem honrar seus compromissos. A crise econômica decorrente da pandemia colaborou no aumento de pessoas com o CPF negativado.
Open Banking: crédito facilitado
Com o Open Banking, a tendência é de que o crédito seja facilitado até mesmo para pessoas com o nome sujo. Entre os métodos analisados, está a capacidade de pagamento de dívidas do consumidor. Por vezes, a pessoa só não pagou a dívida por algum imprevisto ou até mesmo por descuido.
Mas, normalmente, ela seria um bom pagador. Isso pode ser levado em consideração na hora do empréstimo. Por isso, em muitos casos os bancos não vão analisar se a pessoa está ou não com o CPF negativado. Além disso, existe a opção de que o consumidor só compartilhe os dados que quiser.
O que é o Open Banking
O Open Banking, denominado também como Sistema Financeiro Aberto, é um novo arranjo de informações e dados que podem ser compartilhados entres as instituições financeiras. Com isso, a possibilidade de criação de novos serviços e opções aumentam.
De acordo com o Banco Central, o Open Banking no Brasil é pautado por seis características principais:
- Novos modelos de negócio;
- Inclusão de segmentos desassistidos;
- Consumidor no centro;
- Maior transparência;
- Portabilidade de relacionamento entre instituições;
- Controle sobre suas finanças.
O Open Banking no Brasil começou no dia 01 de fevereiro de 2021 e foi dividido em quatro fases, sendo que a última entrará em vigor no dia 15 de dezembro de 2021.
O Banco Central esclareceu que a pessoa não será obrigada a entrar no Open Banking. Ela deverá autorizar o seu banco a compartilhar os dados. Além disso, caso queira, ela poderá se retirar do sistema a qualquer momento.