Já no apagar das luzes do auxílio emergencial, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) foi questionado numa entrevista para uma rádio de Mato Grosso do Sul sobre uma possível prorrogação do benefício.
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Em sua resposta, ele foi enfático e afirmou que o auxílio acaba neste mês e é impossível renovar devido ao endividamento do governo. De acordo com o chefe do executivo, as contas do governo chegaram ao “limite do limite”.
O presidente ainda falou sobre o início do Auxílio Brasil, previsto para o mês de novembro. Todavia, sabe-se que, até o início do programa, muitas pautas e questões referentes à agilização do programa deverão passar pelo crivo da Câmara dos Deputados e Senado.
Um dos principais problemas tem sido o custeio do programa, que demandará cerca de R$ 60 bilhões para atender o valor de R$ 400,00 almejado pelo governo e o público de cerca de 17 milhões de famílias. O auxílio emergencial, inclusive, já ultrapassou a casa dos R$ 40 bilhões gastos esse ano no mês de setembro.
Os dados de outubro não foram divulgados, mas com o aporte de R$ 20 bilhões acredita-se que chegue com a última parcela a cerca de R$ 60 bilhões. Cerca de 34 milhões de pessoas foram alcançadas pelo benefício. O presidente chegou a afirmar que está ciente do clamor pela continuidade, mas ao mesmo tempo esbarra-se nas dificuldades orçamentárias.
Na Câmara, o presidente tem encontrado apoio do presidente da casa Arthur Lira (PP-AL) para dar celeridade às reformas e a PEC dos Precatórios, na busca por aprovar o Auxílio Brasil e diminuir os impactos causados pela ausência do benefício emergencial.