Nesta segunda-feira (25/10), o presidente Jair Bolsonaro disse que a privatização da Petrobras estaria no “radar” do governo federal. A fala ocorreu durante uma entrevista a uma rádio do Mato Grosso do Sul.
- Google Drive tem lixeira? Onde ela fica? Descubra aqui
- Auxílio Emergencial Mineiro é pago hoje para novos grupos; veja quem recebe
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre a venda da estatal. Anteriormente, quando foi cobrado sobre o aumento dos combustíveis, o presidente falou sobre a possibilidade. Coincidentemente, um novo aumento foi anunciado no dia da nova fala.
Privatização da Petrobras no radar do governo
O governo federal já listou nove empresas que seriam privatizadas, entre elas os Correios e a Eletrobras. No entanto, a Petrobras não estava nos planos. Agora, segundo Jair Bolsonaro, isso teria mudado.
“Isso entrou no nosso radar. Mas privatizar qualquer empresa não é como alguns pensam, que é pegar a empresa botar na prateleira e amanhã quem der mais leva embora. É uma complicação enorme. Ainda mais quando se fala em combustível”, comentou durante a entrevista.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro disse que fica preocupado em relação a um possível monopólio particular e que tem receio que seria pior do que o da estatal.
“Se você tirar do monopólio do Estado, que existe, e botar no monopólio de uma pessoa particular, fica a mesma coisa ou talvez até pior”, enfatizou o presidente.
Petrobras anunciou nova alta dos combustíveis
Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou uma nova alta no preço dos combustíveis. A gasolina sairá da refinaria de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, uma alta de R$ 0,21 ou cerca de 7,04% no preço. Por sua vez, o diesel vai de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. Reajuste de 9,15%.
A justificativa da Petrobras foi a de que o reajuste segue a sua política de preços. Como a taxa de câmbio aponta o real desvalorizado perante o dólar e os preços praticados no mercado internacional subiram, o preço do combustível deve ser elevado.