Na última quinta-feira (21/10), o presidente Jair Bolsonaro, em transmissão ao vivo nas redes sociais, anunciou a criação do “auxílio diesel” e alertou sobre um novo aumento no preço dos combustíveis.
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O presidente apontou, durante a live, que o aumento no preço dos combustíveis se deve à alta no valor do petróleo no exterior e dólar em relação ao real. Mas que, apesar da pressão que a inflação seja sobre recursos e insumos, é preferível ao desabastecimento do país.
Na terça-feira (19/10), a Petrobras já havia confirmado que não seria capaz de atender a toda demanda de combustível requerida para o mês de novembro, podendo ocasionar o desabastecimento em alguns postos do país.
A petroleira informou que ocorreu uma demanda atípica de pedidos de fornecimento de combustíveis que extrapolou o ritmo de produção da companhia. De acordo com a Associação das Distribuidoras de combustíveis, a Petrobras já realizou “cortes unilaterais em pedidos de distribuição de gasolina e diesel”.
Devido ao aumento no preço dos combustíveis, o governo decidiu pela criação desse benefício, o auxílio diesel. O recurso será possivelmente destinado aos caminheiros que atuam de forma autônoma, como uma forma de compensar o aumento do diesel.
O “auxílio diesel” será repassado no valor de R$ 400 para 750 mil caminhoneiros autônomos. A previsão é que os repasses sejam feitos mensalmente até dezembro de 2022. A execução da medida deverá custar cerca de R$4 bilhões.
O que diz a classe dos caminhoneiros?
Apesar da criação do auxílio diesel, os caminhoneiros pretender manter a greve marcada para 1º de novembro.
De acordo com líderes da associação de caminhoneiros a medida não é satisfatória e afirmam que o valor do benefício não é capaz de cobrir nem a metade da demanda de gastos de combustível da classe.