O salário mínimo, atualmente, é de R$ 1.100,00. Mas esse valor está longe de dar o mínimo de condições básicas para uma família com quatro membros (dois adultos e duas crianças). Isso é o que aponta uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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De acordo com a entidade, o salário mínimo no mês de setembro, baseado na inflação, deveria ser de R$ 5,6 mil. Em comparação a agosto, o valor deveria ter um significativo aumento. Isso porque a inflação não parou de acelerar. Em agosto, conforme o Dieese, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 5.583,90.
Das 17 cidades em que o valor da cesta básica foi avaliado, apenas seis apresentaram redução, sendo que em 11 cidades o aumento foi significativo. Conforme a pesquisa, as cidades que mais apresentaram alta significativa no valor da cesta básica foram as seguintes:
- Brasília/DF (3,88%);
- Campo Grande/MS (3,53%);
- Belo Horizonte/MG (3,49%).
Já as cidades que tiveram uma queda no valor médio da cesta básica foram João Pessoa/PB (-2,91%) e Natal/RN (-2,90%). Se for analisado o mesmo período em 2020, a alta para este ano ocorreu em todas as 17 cidades. Existe uma estimativa de que o preço da cesta básica cresça ainda mais, com a perspectiva de uma inflação que chegue a casa dos 8,51%.
Para chegar à estimativa que desenvolve o valor ideal para o salário mínimo, o Dieese se baseia no poder de compra dos itens básicos e necessários para a sobrevivência. Em setembro, por exemplo, a cesta básica de São Paulo chegou a R$ 673,45; e, em Porto Alegre, R$ 672,39.