Os benefícios do INSS devem sofrer reajustes ano que vem. Aposentados e pensionistas contarão com um aumento. Com isso, o teto da previdência também tende a subir. A expectativa atual é de que seja na casa de R$ 6.973,99.
As mudanças ocorrem devido ao possível aumento do salário mínimo. Recentemente, o Ministério da Economia reanalisou a estimativa da alta da inflação, que é vista como parâmetro para definir o valor. Antes, era esperado que o salário fosse de R$ 1.169,00 e, agora, a previsão é de que fique em R$ 1.192,00.
Inflação deve aumentar benefício
Anteriormente, a inflação prevista pelo Ministério da Economia para o ano de 2021 era de 6,2%. Agora, uma nova análise indica que o índice será de aproximadamente 8,4%. Como o salário mínimo depende da alta da inflação, ele será reajustado, consequentemente afetando aposentados e pensionistas.
Apesar da notícia do aumento, é válido ressaltar que não haverá um ganho real. O reajuste será apenas para manter, ao menos na teoria, o poder de compra dos brasileiros. O ganho real só ocorre quando o aumento supera a inflação anual. Estima-se que cerca de 35 milhões de pessoas estejam inscritas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Do total, cerca de 70% ganha um salário mínimo.
Vale lembrar que nem todos os produtos sobem conforme a inflação. Em 2021, por exemplo, alimentos, combustíveis e remédios tiveram altas superiores. O índice que mede o valor dos alugueis (IGP-M) também sofre com uma alta superior ao que é registrado pela inflação.
Benefícios do INSS também terão reajustes
Além dos pagamentos realizados aos aposentados e pensionistas, os demais benefícios do INSS também terão um reajuste proporcional ao da inflação, conforme previsto em lei. Veja quais são eles:
- Auxílio-doença;
- Auxílio-reclusão;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Salário-maternidade;
- Pensão por morte;
- Benefícios de natureza trabalhista (seguro-desemprego, abono PIS/Pasep).