Em discurso recente, o ministro da economia, Paulo Guedes, jogou uma luz sobre um desejo de privatização de empresas estatais, como Banco do Brasil e Petrobras. Ele afirmou que, ao longo dos próximos 10 anos, os planos governamentais seriam, de fato, realizar a privatização de estatais de maneira irrestrita.
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As declarações de Guedes foram dadas durante palestra na International Chamber of Commerce – ICC. Ainda ressaltou que, tanto quanto as privatizações, haverá uma reformulação na Previdência para que possa projetar um crescimento econômico no país. Em pergunta retórica, o ministro afirmou que seus planos para um período de aproximadamente uma década era promover essa desestatização.
Sobre os planos a curto prazo, ou seja, que já estão sendo viabilizados nesse sentido, ele destacou as privatizações dos Correios e Eletrobras. Em números, o ministro ainda ressaltou que, em 1 ano e meio, foram levantados através da venda de subsidiárias pelas estatais cerca de R$ 240 bilhões.
Uma das barreiras para o plano econômico de privatização, segundo Guedes, é a política. Na visão do economista e ministro, a política é quem determina o norte econômico no país. “Eu chego aqui cheio de ideias e planos e sonhos. Agora é a política que comanda o processo todo. Ela pode travar, ela pode desacelerar, ela pode interromper”, afirmou Guedes.
Falando diretamente das políticas econômicas do governo, ele afirmou que não andou como era previsto. Isso no sentido de privatizações. Um dos problemas apontados por Guedes para o ritmo mais lento da política econômica foi a pandemia. Alguns processos que seriam implementados perderam força, mas o país está comprometido, por exemplo, na redução de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul.