Na última sexta-feira (24/09), o preço da gasolina subiu novamente nos postos e isso representa a 8ª semana consecutiva de reajuste nos preços. Portanto, o valor permanece acima dos R$ 6,00 e, em alguns lugares do país, já ultrapassa a casa dos R$ 7,00.
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Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível – ANP. De acordo com a pesquisa, a média desses valores nas bombas é de R$ 6,092 por litro. Na semana anterior a que se baseou a pesquisa, de 12 a 17 de setembro, o valor médio era de R$ 6,076 por litro.
O etanol também apresentou um aumento conforme a pesquisa, sendo que na semana anterior era na média de R$ 4,704 e, na última sexta-feira, marcava média de R$ 4,715.
Impacto do aumento da gasolina e etanol na vida dos brasileiros
Esses aumentos acabam acarretando um custo muito maior para o brasileiro manter um veículo. Além disso, a elevação também acaba puxando outros preços de serviços no mercado. A alta do dólar e a inferiorização do real em relação à respectiva moeda são fatores que elevam o valor do combustível. Isso causa um impacto através do aumento de tarifas de energia, alimentos e muitos outros itens fundamentais do dia a dia.
O acumulado de todo o ano é de 30%, de acordo com dados revelados pela Ticket Log. Outro fator que tem colaborado com a alta dos combustíveis é o valor da commodity do petróleo no mercado internacional. Ele, por sua vez, teve aumento na demanda com as retomadas pós-pandemia.
Com elevação do valor do barril de petróleo no mercado internacional, os produtos derivados do petróleo (gasolina é um exemplo) acabam se tornando mais caros. Em uma live, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a sugerir uma redução na concentração de etanol anidro na gasolina como uma forma de diminuir os preços do combustível no mercado.