As elevações nas operações de crédito para empresas e pessoas físicas devem deixar as linhas de crédito ainda mais caras no Brasil. Isso porque, depois dos aumentos da taxa básica de juros da Selic e da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiros (IOF), será impossível não elevar as linhas de crédito.
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Além disso, haverá incidência no pagamento ao entrar no cheque especial e nos casos de atraso no cartão de crédito ou no crédito rotativo. Lembrando que a alta a Selic foi de 5,25% para 6,25% ao ano. Já as novas alíquotas diárias do IOF para pessoas físicas, por sua vez, aumentaram de 0,0082% (que por ano chegavam a 3,0%) para 0,01118% (chegando agora por ano a 4,8%).
No IOF para as operações das empresas, as taxas serão de 0,00559% (anualmente sendo de 2,04%). Em nota divulgada pelo R7, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, explicou que “o percentual da renda das famílias comprometido com dívidas é recorde”.
Ele informou que houve salto de 49,4% em junho de 2020 para 59,2% em maio de 2021. “O aperto monetário agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica”, completou.