Em transmissão ao vivo na última quinta-feira (23/09), o presidente Jair Bolsonaro fez uma sugestão para amenizar o problema do aumento do preço da gasolina. A proposta é reduzir a concentração de etanol anidro na gasolina.
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Durante a live nas redes sociais, o chefe do Executivo reconheceu que essa medida não é unilateral da Presidência e pode causar descontentamento por parte dos donos de usinas. Dado que existe acordo com o mercado produtor de etanol para que o etanol seja adicionado e misturado à gasolina.
Atualmente, por lei, é autorizado a mistura de um percentual de 18% a 27% de etanol de anidro à gasolina. Esse percentual é decidido pelo Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima), vinculado ao Ministério da Agricultura e integrado às pastas da Economia e de Minas e Energia.
No entanto, o presidente ainda ressaltou que a alta do preço dos combustíveis se deve à cobrança do ICMS, que é um imposto estadual que varia proporcionalmente, sendo a maior fonte de arrecadação de vários Estados. O chefe do Executivo tem cobrado dos governadores a redução desse imposto.
Além disso, o preço dos combustíveis também sofre a influência das variações do dólar, que muitas vezes é afetado por crises políticas advindas do Planalto e da crise fiscal, somado ao aumento da cotação internacional do petróleo.
Outras questões
Outro tópico abordado por Jair Bolsonaro durante a transmissão ao vivo foi seu prévio anúncio sobre a alta na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF.
Esse aumento sobre operações de crédito para empresas e pessoas físicas foi anunciado com a intenção de transferir a arrecadação para o Auxílio Brasil, programa que irá substituir o Bolsa Família.