O processo de criação e aprovação do Auxílio Brasil está tramitando no Congresso e ainda é totalmente incerto. Porém, o presidente da Câmara já deu sinais de que pretende, até meados do final de outubro e início de novembro, afunilar as discussões sobre a MP e agilizar o quanto antes. Muita gente, por outro lado, ainda não sabe como será possível se inscrever no novo Bolsa Família.
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O governo já anunciou que o processo de migração ocorrerá de forma automática para os beneficiários do Bolsa Família. Além disso, a Dataprev e o governo indicam que é necessário manter o cadastro do CadÚnico constantemente atualizado.
Para novos cadastros, o governo ainda dependerá muito da aprovação e o orçamento previsto para canalização dos recursos. Mas o primeiro passo a ser tomado para tornar-se elegível ao Auxílio Brasil, dessa maneira, é confirmar e atualizar o Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).
Auxílio Brasil: como fazer o cadastro no CadÚnico
Geralmente, esse cadastro é realizado nos Centros de Referência de Assistência Social – Cras. Para tanto, é necessário apresentar alguns documentos fundamentais e necessários. Isso vale tanto para novos cadastros quanto para atualização. Confira a documentação:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento (caso seja casado civilmente);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Registro Administrativo de Nascimento Indígena (para pessoas de origem indígena).
Após criado o cadastro, é possível acompanhar sua solicitação por intermédio do aplicativo Meu CadÚnico. Ele está disponível gratuitamente para aparelhos nos sistemas Android e iOS. Por meio dos dados de acesso, é possível consultar as informações e saber se está elegível para o novo Bolsa Família. Uma terceira via para as consultas é através do telefone 0800 707 2003.
Aumento para novo Bolsa Família
O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, informou nesta sexta-feira, 17/09, que o governo pretende elevar o benefício para o novo Bolsa Família. Conforme o anúncio, o valor sairia dos atuais R$ 189,00 para R$ 300,00, no sentido de atender as famílias mais vulneráveis que ainda sofrem com os impactos da pandemia e da inflação.
Igualmente, o número de beneficiários seria ampliado para 17 milhões de famílias. Na atual conjuntura do programa, o número de beneficiários do Bolsa Família é de 14,6 milhões.