O valor proposto e previsto para o salário mínimo em 2022 ainda tramita pelo Congresso e, até o momento, é incerto. Isso porque o cálculo está sendo feito com base nas projeções relacionadas à inflação. Nesta quinta-feira (16/09), a equipe econômica elevou de 6,2% para 8,4% a estimativa de inflação acumulada para o ano de 2021. Com isso, o valor do salário mínimo pode ir para R$ 1.192,40 em 2022.
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E qual é a influência do novo valor ao levar em consideração os benefícios do INSS? Se a estimativa de inflação continuar a mesma, os beneficiários devem receber, no mínimo, R$ 1.192,40. Isso porque a quantia relacionada aos aposentados e pensionistas segue o piso nacional do salário. O teto, por sua vez, deverá subir para R$ 6.973,99.
Apesar disso, não existirá ganho “real”. Em anos anteriores, os beneficiários do INSS possuíam ganhos que iam além da inflação. Todavia, para a economia do país, gerava déficit. Os segurados que recebem 1 salário mínimo representam cerca de 70% dos benefícios do INSS.
Ocorre que o reajuste apenas acompanha a inflação e não garante um aumento que possa ser sentido. Existe uma projeção por parte de especialistas que apontam uma inflação ainda maior que a perspectiva do governo. Não apenas as aposentadorias sofrerão impacto sobre o aumento, mas outros benefícios pagos pelo governo federal passarão pelo reajuste, sendo os seguintes:
- Auxílio-doença;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-reclusão;
- Pensão por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS);
- Benefícios de natureza trabalhista (seguro-desemprego, abono PIS/Pasep).
O valor máximo pago pelo INSS (teto de benefícios) poderá mais uma vez afunilar os gastos do governo. Mas, de forma direta aos que recebem o pagamento, não terá eficácia ao considerar o aumento nos principais produtos do cotidiano.