O Auxílio Emergencial será finalizado provavelmente em outubro de 2021. Criado em abril de 2020, o programa sempre teve o objetivo de subsidiar financeiramente os trabalhadores que perderam seus empregos ou seus ganhos autônomos. A lei, que estabelecia a criação do auxílio, foi sancionada e publicada 02 de abril de 2020 e estipulava o valor de R$ 600,00.
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Inicialmente, seriam apenas três meses de pagamento do Auxílio Emergencial, mas a mesma lei dava brecha para prorrogações. Paralelo a isso, foi criado o aplicativo do Auxílio Emergencial, que mais tarde seria Caixa Tem com a Poupança Social Digital.
As prorrogações do Auxílio Emergencial foram acrescentadas gradativamente, com mudanças e reajustes. Com a nova prorrogação de mais três parcelas a partir de agosto de 2021, o governo busca a extinção do benefício em outubro do mesmo ano.
Os pagamentos, que iniciaram em R$ 600,00, teve reajustes. Eles, com o tempo, passaram para o valor de R$ 300,00 e, atualmente, está em R$ 250,00 na média. Com a proposta do Auxilio Brasil, esse valor pode dobrar no caso do Bolsa Família.
O que vem após fim do Auxílio Emergencial?
Como a crise sanitária ainda persiste no país, haveria a necessidade de uma nova prorrogação. Mas o governo decidiu criar o Auxilio Brasil. Esse programa, por sua vez, não é uma continuação do emergencial, mas um substituto do Bolsa Família, que busca agregar vários benefícios em um único. O Planalto quer um reajuste de no mínimo 50% do valor pago atualmente.
O governo planeja, junto a equipe econômica, realizar os primeiros pagamentos do novo programa a partir de novembro. Para que isso ocorra, a decisão do Congresso Nacional é fundamental, ainda mais nesse momento em que a MP do programa e a PEC dos Precatórios já estão com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).