O projeto de desenvolvimento da moeda digital brasileira está ganhando forças no Banco Central e avançando. Nesta última quinta-feira (29/07), foi lançada pela instituição uma série de webinars que tem como base discutir sobre a moeda digital. A palestra Potenciais do Real em formato digital abrirá a série.
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A palestra é apenas uma das muitas que serão apresentadas ao longo do segundo semestre de 2021. O palestrante convidado foi o professor Robert Townsend, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). O professor é um especialista no assunto e faz parte da equipe que cria o Dólar Digital nos EUA.
Tecnologia da Economia
A moeda digital brasileira torna mais ágil e dinamiza as relações comerciais nas transações bancárias a partir da rapidez da internet. O Banco Central busca, portanto, desenvolver e estabelecer as bases para o eventual alargamento de uma CBDC [Central Bank Digital Currency].
Um leque gigante se abre nas possibilidades de criação de novos negócios, inovações no mercado comercial e modernização do sistema financeiro do país. Muitos países têm adotado a ideia de moedas digitais, inclusive, os Estados Unidos.
Moeda Digital e criptomoeda são a mesma coisa?
Muita gente confunde criptomoedas com moedas digitais e existe uma grande diferença, segundo o próprio Banco Central. A criptomoeda é um criptoativo que, por sua vez, atua de forma arriscada por ser um ativo. Eles não passam pelo crivo da regulação do Banco Central.
Diferente da criptomoeda, a moeda digital é uma espécie de “versão online” de uma moeda existente e emitida pela entidade. Ela está em conformidade com a política monetária estabelecida no país. Neste aspecto o Real Digital (nome da moeda sendo desenvolvida pelo Banco Central) é uma moeda pública, todavia, a criptomoeda é um dinheiro privado.
Ainda não existe uma data específica para implantação, haja vista, que todo o processo segue em discussão, estudos e análises. Mas as discussões apontam para um andamento cada vez mais promissor na instituição da moeda digital. Com a pandemia, as questões de agilização dos meios de consumo e práticas nas transações financeiras foram aceleradas e muitas políticas de modernização tecnológica foram implantadas.
Portanto, este período pandêmico foi uma mola-propulsora para que estas ideias pudessem aflorar com mais rapidez e dinâmica. As inovações permitem que os consumidores aproveitem, de uma maneira mais segura, os benefícios que as mudanças tecnológicas estão proporcionando.