A aposentadoria ofertada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social poderá triplicar, caso o segurado faça uma contribuição única ao INSS. Os trabalhadores que estão próximos da aposentadoria por idade podem se beneficiar da regra criada na reforma da Previdência.
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A opção está prevista no parágrafo 6º da EC 103/19, e foca, principalmente, nos trabalhadores que possuem mais de 15 anos de contribuição com carência de 180 meses anteriores ao ano de 1994.
Dessa forma, quem está próximo de ter acesso à aposentadoria por idade, pode aumentar substancialmente o valor do benefício com apenas uma contribuição.
Quem pode utilizar a contribuição única do INSS?
É importante esclarecer que a situação de contribuição única do INSS não é a mais comum aplicada aos segurados, porém, pode se tornar uma alternativa interessante para conseguir ampliar o valor do benefício.
A estratégia da contribuição única pode ser aplicada para quem for encaminhar o benefício de aposentadoria por idade após a Reforma da Previdência. Para utilizar a estratégia, o mesmo deverá ter, no mínimo, 180 contribuições, ou seja, 15 anos de contribuição anteriores a julho de 1994.
Com a idade mínima para se aposentar, e cumprido o período de contribuição antes de julho de 1994, o segurado deverá realizar ao menos uma contribuição pelo teto da Previdência Social, que em 2021 é de R$ 6.433,57.
Antes de optar por essa opção, busque um profissional para que possa realizar o cálculo de modo a optar pela melhor estratégia na hora de solicitar o benefício ao INSS.
Pente-fino no INSS começa em agosto
O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) fará uma verificação minuciosa sobre os pagamentos de benefícios. O pente-fino do INSS deve começar no mês de agosto, mas os avisos aos aposentados e pensionistas já começaram.
De acordo com a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, já foram enviadas 700 mil cartas ou avisos na conta bancária em que o segurado recebe os pagamentos.
Os comunicados foram necessários, pois o INSS encontrou falhas ou imprecisões nos cadastros realizados. Por enquanto, os principais alvos do governo federal são os pagamentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos repasses por incapacidade temporária.