O Procon de São Paulo, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), fez um levantamento que revelou uma alta de 2,08% no preço médio da cesta básica paulista.
Se em maio de 2021, o valor médio era R$ 1.038,45, no final de junho passou para R$ 1.060,10.
Preço médio da cesta básica paulista
Os produtos de limpeza pessoal foram considerados, no levantamento do Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon, os maiores responsáveis pela alta.
A variação desses itens foi de 6,34%, deixando para tráz itens, como higiene pessoal (alta de 4,52%), alimentação (alta de 1,65%). Ao longo do ano, a variação média foi de 5,18%, tendo como referência o mês de dezembro de 2020.
Quais os produtos que mais tiveram aumento
Por um lado, os itens domésticos que mais aumentaram no período pesquisado foram:
- Sabão em Pó (kg): aumento de 12,25%;
- Papel Higiênico Fino Branco (com 4 unidades): aumento de 8,57%;
- Água Sanitária (litro): aumento de 7,35%;
- Café em Pó (500g): aumento de 6,99%;
- Presunto Fatiado (Kg): aumento de 6,85%.
Por outro lado, as maiores reduções de preço foram desses itens:
- Cebola (kg): queda de 18,60%;
- Batata (kg): queda de 17,89%;
- Amaciante (2 litros): queda de 2,88%;
- Arroz (5 kg): queda de 1,74%:
- Limpador Multiuso (500 ml): queda de 1,55%.
Preço da cesta básica um ano atrás
Para se ter uma ideia de como os preços andam subindo, em junho de 2020 o preço da cesta era de R$ 879,13. Isto significa que, de um ano para cá, o aumento geral foi de 20,59%.
No relatório do Procon/Dieese (acesse a íntegra aqui), são mencionados alguns motivos para as oscilações de preço:
Os motivos encontrados que justificam as oscilações nos preços dos produtos da Cesta Básica são inúmeros, como: problemas climáticos, questões sazonais, excesso ou escassez de oferta ou demanda pelos produtos, preços das commodities, variações cambiais, formação de estoques, desonerações de tributos, entre outros.
Para consultar a planilha completa de variações de preço ao longo dos últimos 12 meses, acesse o estudo completo.
Edição com informações da Assessoria de Comunicação do Procon – SP